Fusão Nuclear

A fusão nuclear é um tipo de energia nuclear diferente do processo de fissão nuclear, usado nos reatores de energia atômica, desde 1950.

 

Na fusão, a energia é gerada com a união de átomos, enquanto na fissão a energia é gerada pela divisão de átomos.

 

A fusão é o mesmo processo que acontece no Sol, exige calor e pressão extremos.

 

O combustível da fusão é o hidrogênio, o qual podemos fabricar a partir da água.

 

A energia da fusão nuclear é limpa, não gera riscos de explosão, não gera CO², não gera lixo tóxico: o resultado da reação é o hélio, um gás inerte e inofensivo.

 

Por décadas pesquisadores vêm tentando replicar esse processo na Terra, produzir "um sol na caixa", como dizem alguns físicos.

 

Mas a tecnologia para obter energia através do processo ainda não existe. Para desenvolvê-la, diversos países uniram-se num projeto de cooperação internacional denominado ITER.

 

O ITER é uma usina de fusão nuclear, que usa o hidrogênio, operando a 100 milhões °C para produzir 500 MW de potência durante 20 minutos.

 

Outras experiências:

 

Em dezembro de 2020 a China anunciou que colocou em funcionamento o equipamento chamado HL-2M Tokamak, na cidade de Chengdu, capital da Província de Sichuan, no sudoeste da China.

 

Ele é capaz de gerar temperaturas de 150.000.000º C, o que o levou a ser chamado de "sol artificial"

 

Nos Estados Unidos um instituto científico está prestes a conquistar um grande avanço na pesquisa com a fusão nuclear.

 

A National Ignition Facility (NIF) em Livermore, Califórnia, usa um poderoso laser para aquecer e comprimir combustível de hidrogênio e está a um passo de alcançar uma fusão nuclear de enormes proporções.

 

A partir de um experimento realizado em agosto de 2021, o laboratório em breve alcançará a meta de "ignição", quando a energia liberada pela fusão superará a liberada pelo laser.

 

Diante dos atuais reatores nucleares baseados na fissão, os reatores termonucleares são absolutamente seguros, pois em caso de uma avaria, como a que ocorreu em Chernobil, a reação termonuclear é suspensa em milésimos de segundo.